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Em defesa do Presidente do eurogrupo

Fico muito triste por não saber falar holandês, pois escreveria uma carta ao sr. Jeroen Dijsselbloem, presidente do eurogrupo para lhe fazer algumas perguntas, pois não estou esclarecido.
Apesar de não ter ficado nada chateado com as palavras de Jeroen Dijsselbloem, sobre os nossos gastos em pinga e gajas, mesmo que em bom português, ele nos tenha chamado de bêbados e prostitutas, não deixo de questionar se ele tinha intenções de colocar Portugal neste rol.
É verdade que somos um povo manso, um bocado bêbados e rir de gente corrupta e bancos falidos ou pagar taxas de juros sobre os empréstimos concedidos – Sim, porque esta coisa de resgatar falidos, custa caro aos falidos. No entanto,  gastar dinheiro com mulheres não sei se é bem assim.
A minha teoria é na verdade muito simples. Julgo serem falsas acusações de Jeroen Dijsselbloem, pois em Portugal a homossexualidade é um tema que não se deve deixar de fora.
– Calma! Pois, quando se fala em homossexualidade, a malta fica logo na defensiva. Eu não estou a dizer que os portugueses são homossexuais, apenas que o tema é importante. Um povo que adora apanhar e levar umas palmadas nas nádegas de forma passiva, era de prever que fosse mais aberto quanto a questões de homossexualidade, mas ficam logo todos defensivos quando se fala sobre o assunto. Já quando se fala em corruptos ou banqueiros que rebentaram o país, não se leva a mal.



Apesar do tema tabu, volta e meia, aparece na cena pública os debates em torno do apaixonante tema. A suspeição recai sobre políticos e padres pedófilos e é sabido que bem mais de 85% dos artistas são dados a práticas sodomitas. Para não falar dos casamentos gay ou do “vizinho do 7.º direito muito educado, mas que nunca me enganou”.
Não quero debruçar-me muito sobre o assunto, pois confesso que pode ser uma posição incomoda e com maus dissabores e para mim, quem quiser que o faça e ninguém tem nada a ver com isso, mas em todo o caso o melhor é não dizer a ninguém.
Voltando ao sr. Jeroen Dijsselbloem e à minha teoria, tenho certo que ele não se referia aos portugueses especificamente em terem apetência por gastos com mulheres. Apesar dele não especificar se esses povos pagam a mulheres para terem, sexo ou se os maridos, namorados, amantes gastam muito dinheiro em presentes para as mulheres.
No caso de Portugal e voltando à homossexualidade, mas muito ao de leve, um povo que usa tanta vaselina não gasta assim tanto dinheiro com gajas. Por isso, não queiram mal ao sr. Jeroen Dijsselbloem, pois ele não se referia a nós.



About João Fernandes

Licenciado em Relações Internacionais; Business Manager da Webmind; Blogger e múltiplos interesses nas áreas das ciências, tecnologia, História e política. Trabalha como freelancer em websites e publicidade.

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