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Júpiter

Jupiter

Júpiter é o quinto planeta a contar do Sol e de longe o maior. Tem mais do dobro da massa de todos os outros planetas juntos (318 vezes a massa da Terra).
Júpiter tem o nome do deus romano, o pai dos deuses. Pensava-se que era uma estrela, mas quando Galileu apontou o seu telescópio, observou as 4 grandes luas de Júpiter: Io, Europa, Ganimedes e Calisto.
Tal com os planetas gasosos não têm superfície sólida, o seu material gasoso simplesmente fica mais denso de acordo com a profundidade. Composto por cerca de 90% de hidrogénio e 10% de hélio com traços de metano, água, amónia e “rocha” (provavelmente com a massa de 10 a 15 Terras). Esta é uma composição muito parecida com a Nuvem Primordial do Sistema Solar.
Acima do núcleo fica a maior parte do planeta na forma de hidrogénio metálico líquido. Esta forma exótica do mais comum dos elementos é possível apenas a pressões excedendo os 4 milhões de bares, como é o caso do interior de Júpiter e Saturno. O hidrogénio é líquido é  um condutor eléctrico e é a fonte do campo magnético de Júpiter. Este campo magnético, muito mais forte que o da Terra, estende-se por mais de 650 milhões de km.



A atmosfera que vemos é apenas o topo desta camada profunda. Água, dióxido de carbono, metano e outras moléculas simples também estão presentes, embora em pequenas quantidades.
Os ventos em Jupiter sopram a  (700 km/h) sopram em direcções opostas nas bandas adjacentes. As suas cores tem origem nas diferenças químicas e de temperatura entre as mesmas. A sua atmosfera bastante turbulenta, o que  indica que os ventos de Júpiter são na sua maioria devidos ao aquecimento interno, e não pela energia que recebem do Sol tal como na Terra.
A Grande Mancha Vermelha tem sido vista por observadores na Terra durante mais de 300 anos. Tem uma forma oval com 12,000 por 25,000 km, grande o suficiente para lá caberem duas Terras. Outras manchas mais pequenas mas parecidas são conhecidas há décadas. A Grande Mancha é uma região de alta pressão em que os topos das suas nuvens são significativamente mais altos e frios que as regiões circundantes.
Júpiter irradia mais energia para o espaço do que recebe do Sol e não produz energia por fusão nuclear tal como o Sol, pois não tem massa suficiente, por isso o seu interior é frio demais para iniciar as reacções nucleares. Júpiter teria de ter pelo menos 80 vezes mais massa para se tornar numa estrela).
Surpreendentemente, Júpiter tem anéis tal como Saturno, mas muito mais ténues e pequenos. Ao contrário dos anéis de Saturno, estes são escuros. São provavelmente compostos de partículas muito pequenas de material rochoso e não parece conter gelo.
Em Julho de 1994, o Cometa Shoemaker-Levy 9 colidiu com Júpiter, o que permitiu aos astrónomos recolher resultados espectaculares. Os efeitos foram claramente visíveis até com telescópios amadores. Os detritos da colisão foram visíveis quase durante um ano através do Telescópio Espacial Hubble.
Júpiter tem 66 satélites conhecidos: as quatro grandes Luas de Galileu, outros 34 mais pequenos, e os restantes foram descobertos recentemente e ainda não têm nome.



About João Fernandes

Licenciado em Relações Internacionais; Business Manager da Webmind; Blogger e múltiplos interesses nas áreas das ciências, tecnologia, História e política. Trabalha como freelancer em websites e publicidade.

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