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O Outro Jesus

Os escritos não cristãos sobre a existência ou vida de Jesus são na verdade pouco abundantes e o fato de terem surgido tão tardiamente leva-nos a concluir que o cristianismo não teve tanto impacto como movimento espiritual da época e que não seria mais do que um dos muitos movimentos judaicos existentes. Entre esses escritos com indícios do cristianismo, encontramos os nomes de Favius Josephus, Filon de Alexamdria e nos documentos essénios do mar morto. O historiador judeu Flavius Josephus (37d.c-100 d.C) narrou sobretudo acontecimentos sobre os judeus do I Século cristão e na sua obra “ Antiguidades Judaicas” descreve a “existência de um homem de qualidades exímias, mestre sábio, autor de factos miraculosos, chamado Jesus”. Contudo, há autores que duvidam da autenticidade desta afirmação por ser demasiadamente favorável a Jesus e, depois, porque esta passagem era completamente desconhecida dos primeiros padres da Igreja. Daí que haja autores que defendam que tal passagem tenha sido acrescida à posteriori; A este respeito, Karl Adam refere o seguinte: “A fonte utilizada por Josefo na sua obra ‘Antiguidades‘ fala do governo de Pilatos a propósito de perturbações políticas contínuas. Inserir nesta exposição tão longa reflexão puramente dogmática sobre Cristo e sem alusão a estas perturbações seria verdadeiramente inexplicável. Assim, esta passagem parece proveniente de uma mão cristã posterior.“

Os historiadores romanos que fizeram referências passageiras aos cristãos foram:  Cornélio Tácito (54-119); Suetónio (70-122), autor do livro De Vitta Caesarum (das Vidas dos Césares) e Plínio, o jovem (61-114). No entanto, em todas estas fontes as informações sobre o movimento cristão surgem 50 anos depois da morte de Jesus, sem, no entanto, fazerem qualquer referência à pessoa de Jesus.

Cornélio Tácito, na sua obra Analles, fala sobre os cristãos de uma forma muito pouco abonatória, talvez porque o movimento ter surgido no entender romano de uma mistura de crenças que não existiam. Assim, descreve ele no seu livro:

“Este nome vem-lhes de Cristo que, sob o reinado de Tibério, foi condenado ao suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. Esta perigosa superstição um momento detida, em seguida se espalhou não só na Judeia, onde tal peste nascera, mas até em Roma, onde se encontram e acham acolhidas todas as coisas, as mais grosseiras e as mais vergonhosas!”

Suetónio faz referências aos primeiros dias do cristianismo quando este ainda não se tinha distinguido das seitas judaicas que então existiam e escreveu na outra obra Vitta Claudii (Vida de Cláudio), imperador desde o ano 41 a 54, e onde refere que o imperador “expulsou os judeus de Roma, que eram a permanente causa de desordem por impulso de Cristo.

Por último, Plínio também não fala de Jesus mas sim apenas dos cristãos, no entanto fala de João Baptista, Herodes e de Pilatos, o que é bastante estranho, pois ao não referir o nome de Jesus não me parece normal e só pode indicar que essa personagem ou não existiu ou a sua vida não foi importante, daí não ter sido mencionado.

E depois, temos escritores judeus, como Justo de Tiberíades que escreveu a história dos judeus desde Moisés até ao ano 50 não mencionou Jesus; Fílon de Alexandria (20 a.C.-40 d.C.), especialista em assuntos bíblicos e seitas judaicas também não o cita;

Em relação aos escritos dos judeus sabemos que a única personagem histórica que reconhecem como opção possível ao Jesus bíblico é só uma e que dá pelo nome de Jeschua Ben Pandhera que viveu por volta do ano 100 a.C. Acrescente-se, todavia, que de acordo com os relatos tradicionais, esta personagem Jeschua foi morta por apedrejamento e depois enforcada pelo facto de ter habilidade para realizar milagres.

Susrpreendentemente existem relatos históricos da passagem de uma personagem, conhecida como Isa-Masih, em vários locais da Índia (estamos a falar do Bhavishyat Maha-Purana) e que os hindus afirmam ser Jesus de Nazaré. Esta personagem teria morrido na Índia com uma idade superior a 80 anos. E muitos outros documentos reportam a estadia de Jesus  na Pérsia (Hazrat Isa) onde pregou e curou. O Farhang-Asafia persa diz que ele era conhecido como YuzAsaf, que significa “líder dos purificados” (nome associado às curas que operava);  Outros livros, como é o caso do Ahwali Ahaliau-i-Paras, escrito por Agha Mustafai, afirma que Yuz Asaf e Jesus eram a mesma pessoa.



Para mim, a questão mais surpreendente sobre Jesus na sua questão documental e literária, reside no facto de depois de todas estas evidências cristãs e não cristãs,  a Bíblia não referir a visita de Jesus a países como a Índia ou a Pérsia, pois ao que parece ele esteve nesses locais de acordo com as fontes locais. Parece estranho que uma personagem tão determinante e a base da maior religião do mundo, o homem que está na origem da civilização moderna, não tenha sido citado nas fontes dos seus historiadores.

 Infelizmente, ainda se espera as conclusões finais relativas ao estudo dos manuscritos encontrados a partir de 1947 em 11 cavernas da província de Qumran, na actual Israel, nas margens do mar Morto. Em 1967 encontraram-se os últimos. Infelizmente, o que chegou até aos nossos dias é muito escasso e as únicas conclusões foram as do professor John Allegro da universidade de Oxford na Inglaterra, pois os outros investigadores que se tinham comprometido a fazê-lo ainda não o fizeram. O facto é que a comissão responsável pelo estudo destes rolos era composta por teólogos de várias correntes religiosas, metade deles católicos, que tem vindo a estudá-los sigilosamente durante anos e adiando as suas conclusões.

As conclusões de Allegro são baste promissoras, visto que existem passagens anteriores às dos anteriores evangelhos e suspeita-se que contenham revelações capazes de mudar substancialmente o Novo Testamento. No entanto, tardam as conclusões. Daí que aconselho o leitor a ler a obra de J. Allegro e retirar as suas próprias conclusões como ponto de partida para um estudo mais aprofundado quando, então, os outros investigadores da comissão publicarem os seus estudos e conclusões.

Em todo este processo complexo, onde se mesclam crenças e personagens similares quanto aos feitos realizados, o facto de estarem distanciados no tempo por tão poucos anos mais adensa o mistério e a complexidade de se saber ao certo quem é na verdade Jesus e existem fontes que contam uma história bastante interessante:

Um homem nasceu à 2000 anos na zona do atual Israel, foi membro de uma seita chamada de Essénios (casta mais antiga de judeus) realizou milagres, curou doentes, deu visão a cegos e deu vida aos mortos. A História recorda este homem como Jesus Cristo, mas na verdade o homem que falarei neste texto, chamava-se Apollonius de Tyana (Capadocia)

 A sua vinda foi anunciada pelo espirito santo e existem documentos que referem que não possuia ascendentes, porém existem outros relatos que contam que ele era filho de uma virgem. Era um bom orador, convincente e com profundo magnetismo. Defendia os injustiçados e incutia nos demais o espírito de bravura e coragem. Teve 12 discípulos, uma companheira chamada Maria Madalena .Por volta dos 30 anos de idade foi crucificado e ressuscitou passados 3 dias. Terá viajado desde o Egipto, China, Himalaias, Tibete. India, Babilónia e Grécia

 A história oficial documentada de Apollonius é de certa forma bem parecida com as histórias contadas sobre Jesus, todavia com uma forma de contar diferente e com um fim interessante. Desde muito cedo, Apollonius destacou-se pelo seu enorme conhecimento. Grande conhecedor das sagradas escrituras, simbologia e sobre a grande obra da criação, por isso passava grande parte do seu tempo a revelar o seu vasto conhecimento entre os essénios. Depois de passar toda a juventude em comunhão com Deus, tornou-se adulto e assim passou a dedicar-se a curar os doentes a troco da sua redenção.

Ele curava as pessoas, unicamente com o toque das suas mãoes e ensinava constantemente essas informações curativas às mulheres das aldeias. Ensinava as pessoas a não dependerem dos governos, da religião ou de qualquer tipo de fonte externa, pois todos eram livres para realizar a sua ligação a Deus sem necessitarem de intermediários religiosos. Apregoava a não obrigatoriedade de pagamento de dízimos e aconselhava as pessoas a não esbanjarem o  dinheiro em coisas desnecessárias. Ggostava de circular livremente pelas ruas e de conversar com a sua grande amiga Maria Madalena.

O que ele pregava, revelava e provava era a verdade pronunciada pela sua própria energia e transmitia os seus ensinamentos através de parábolas, pois estava consciente do perigo desses ensinamentos estarem escritos e por isso traduzia os ensinamentos de forma enigmática.

Apollonius nunca precisou de dinheiro, embora este nunca lhe tenha faltado. Quando começou a ser fortemente perseguido, os seus amigos ofereceram-lhe uma grande quantia de dinheiro para ele escapar da prisão, mas ele recusou a oferta respondendo que não se preocupassem com ele.

Os ensinamentos de Apollonius começaram a preocupar o poder instituído, ou seja, o Império romano e a religião que depressa concluíram que o tinham, de suprimir. Apollonius foi levado até Pilatos, que lhe propôs o silêncio em troca da sua vida. Pilatus terá pedido que assina-se a proposta, mas ele manteve-se em silêncio e assim, foi condenado à morte ( Documentos oficiais fazem menções a isto), tendo sido acusado de ser um subversivo religioso ( Pois pregava as escrituras sem ser rabino e isso era crime na época). Foi acusado de ser impostor e mesmo assim não pronunciou nenhuma palavra em sua defesa.

Apesar de o considerarem um grande perigo pelos seus ensinamentos de liberdade política e religiosa, os romanos não o quiseram matar, até porque ele era muito respeitado pelo povo e na verdade nada tinha feito de errado. Assim, propuseram-lhe que renunciasse a todos os seus ensinamentos, entregasse os seus escritos e se recolhesse ao silêncio, em troca não o crucificariam. Mais uma vez Apollonius respondeu com o mesmo silêncio que lhe foi imposto, e como resultado, foi condenado a uma execução pública.  O castigo por cucificação seria a melhor forma para destruir a sua imagem perante o povo, neutralizando assim, automaticamente, os seus ensinamentos. Mas Apollonius não se amedrontou. Disse aos amigos e a Maria Madalena que não se preocupassem, pois voltaria à vida 3 dias depois de morrer. Chegou mesmo a tranquilizar as pessoas que caiam a seus pés enquanto ele carregava a cruz sem nenhuma dificuldade, sem sofrimento, duvída ou dor.

Maria Madalena foi a única pessoa autorizada por Apollonius a realizar o ritual do sepultamento (oficialmente são os homens que fazem esta tarefa) e pediu-lhe que esperasse por ele diante do seu tumulo durante 3 dias. Muitos juntaram-se a Madalena durante a espera nas imediações do tumulo, apesar deste se encontrar fortemente guardado pelos romanos. No entanto, ao terceiro dia, subitamente, o dia fez-se noite, um estranho tremor de terra atingiu a cidade e o mau tempo invadiu os céus. As pessoas correram assustadas e os guardas sairam para tentar encontrar um local para se protegerem da chuva. Foi nesse momento que Apollonius saíu do seu tumulo. Apenas Maria Madalena presenciou aquele acontecimento já que todos os outros haviam fugido. Mais uma vez, o medo fez com que as pessoas não vissem o verdadeiro milagre. Não imaginaram que a chuva e o terremoto eram parte do milagre, nem perceberam que o fenómeno natural durou pouco tempo, pois logo de seguida o sol voltou a brilhar.

Após a ressuscitar, Apollonius, encontrou-se com muitos de seus seguidores, mas devido à sua condenação a sua família e alguns amigos optaram por fugir para a Turquia, porém antes de se juntar a eles, Apollonius partiu sozinho para a Índia, onde terminou o seu processo de iluminação. Os seus escritos acabariam por ser confiscados pelos romanos e supostamente seriam a base 300 anos depois para a nova religião do Império.

Muitos acreditam que Jesus Cristo foi uma personagem fictícia em grande parte baseada na vida de Apollonius, para desviar a atenção da verdadeira história, e criar um mito agregado à igreja, procedimento semelhante ao de absorver mitos, heróis, deuses e templos pagãos, transformando-os em cristãos, algo feito um pouco por todo o lado.



A influência de Apolónio foi tal ordem que os primeiros cristãos, o terão incorporado em grande parte dos ensinamentos cristãos. A maior parte dos rituais e simboligia, teve origem em Apolónio, até porque não é conhecido que Jesus tenham usado qualquer simbologia ou rituais. Porém, esses símbolos e rituais abusivamente utilizados, para não dizer usurpados, foram deturpados em relação aos ensinamentos originais, retirando-se alguns, substituindo-os por outros que lhes eram opostos, como no caso da utilização do vinho, que Apolónio condenava por subverter a mente.

Hoje, pouco se sabe deste homem e não existem provas de que tenha estado em contacto com qualquer discipulo de Jesus, no entanto, inexplicavelmente, os seus seguidores eram cristãos. Não podemos, no entanto, deixar de sublinhar a existência de um seu discípulo de nome Lucius de Cirena, ou apenas Lucius, sendo conhecido como Lucas devido às diferentes línguas em que o seu nome era escrito. Ora, o evangelho de Lucas é tido como o evangelho mais detalhado sobre a vida de Jesus, o que dá que pensar.

A partir do século III e depois da religião cristã passar a ser a religião oficial do império, os ensinamentos de Apolónio passaram a ser vistos como oponentes aos de Jesus, assim, abriram-se as hostilidades, lideradas pela Igreja, para o desacreditar. Os seus escritos foram queimados e passaram a ser considerados hereges todos os que se opunham à Igreja. Daí que sejam escassos os documentos que sobreviveram até aos dias de hoje

O Concílio de Niceia em 325 piorou ainda mais a situação. Foi neste concilio que foram foram designados os escritos canónicos, tendo logo começado a perseguição a todos os outros escritos que, a partir daí, passaram a ser considerados apócrifos. Por alturas do Concilio, o imperador Constantino e os Padres da Igreja, preocupando-se, mais com os seus interesses, criaram convenientemente uma nova religião para se agradarem mutuamente.

Para agradar ao imperador Constantino, os padres tiveram de abolir alguns pontos que seriam objecto de recusa para a aceitação da nova doutrina. Era o caso do consumo de carne e das bebidas alcoólicas. Alguns correctores que então foram designados ficaram responsáveis por reescrever os Evangelhos, retirando do seu conteúdo tudo o que dissesse respeito a vegetarianismo e abstinência de álcool. Refira-se que, neste aspecto, até os próprios Padres da Igreja não estavam preparados para mudar drasticamente de hábitos. A primeira perseguição, movida por Constantino, foi aos Arianos (seguidores de Árius), denominando-os de hereges, obrigando-os, então, a fugir sem que os seus livros não tivessem sido confiscados e destruídos.

Findo o Concílio de Niceia, iniciou-se a destruição de todos os livros e registos que tinham sido escritos nos últimos séculos e que não faziam qualquer menção a Jesus, mas que se referiam largamente a Apolónio. Apesar de terem destruído muitos livros, salvaguardou-se um com o título «Life of Apollonius of Tyana», escrito por Flavius Philostratus no início do terceiro século d.C. O livro terá sido encomendado pela mãe do imperador Caracala. Neste livro é não consta qualquer tipo de referência a Jesus e apresenta Apolonio como o grande mestre reverenciado em todo o Império Romano por todos, desde o Imperador até ao povo. O único exemplar deste livro foi preservado pelos árabes, ficando, posteriormente, acessível ao mundo ocidental através da sua tradução para o latim em 1501. Os dois primeiros manuscritos de Flavius Philostratus foram publicados em 1680 e, de imediato, foram condenados pela Igreja que se prontificou a queimar tantas cópias quantas surgissem. Assim, nos séculos seguintes ao seu nascimento, Apolónio foi quase total e oficialmente esquecido e o seu nome colocado na galeria dos mitos.

Em todo este enredo, julgo que a resposta para tantas e tantas dúvidas nos pudesse ser dada pelos próprios romanos. O Império Romano ficou conhecido na História pela sua extrema organização e evolução, por isso sabe-se que mantinham um registo escrito de tudo o que se referia ao império. Sabe-se que esse registo era feito através de 2 documentos: As Acta Senatus (Actas do Senado), que são o resultado das sessões dos senadores e as Commentarii Principis (Correspondências ao Imperador). Nestes arquivos não se encontra nenhum documento que refira o nome de Jesus e nem sequer há um resumo sobre qualquer deliberação que tivesse sido tomada acerca do Cristianismo. No entanto, este facto não causa qualquer estranheza, visto que esta ausência é mesmo muito natural, se pensarmos que, por muitos anos, o Cristianismo considerado como uma derivação do judaísmo, então não fazia muito sentido os romanos fazerem uma diferenciação.

Para dificultar ainda mais esta ausência de um registo sólido da existência de Jesus nos escritos romanos, está o facto de nem nos relatórios de Pilatos para o imperador (Tibério), mencionarem em lado algum o julgamento e a condenação de alguém com o nome de Jesus.

Quanto mais se aprofunda esta temática, mais dúvidas e interrogações se levantam sem que se chegue a uma comclusão definitiva e comprovavel. É extremamente dificil perceber o que é verdadeiro e o que que é falso, até porque existem documentos que comprovam ou negam quer uma quer outra teoria. Por exemplo, quando foram encontrados os pregaminhos do mar morto, um deles falava de um Crestus e não Cristo. A Igreja ao tomar conhecimento desta descoberta, revelou que Crestus e Cristo seriam a mesma pessoa, no entanto esses escritos foram feitos 100 anos antes do nascimento de Jesus e sabe-se que ambos os nomes eram bastante vulgares na época. Cristo significava o Ungido, aquele que havia alcançado a Iluminação, Crestus significava o aspirante ou candidato à Iniciação espiritual. Aliás, na época, não havia nenhuma localidade chamada Nazaré. O nome Jesus da Nazaré pode querer simplesmente dizer que essa pessoa alcançou o elevado grau do Nazareato na comunidade mística dos Nazarenos.

Há, ainda, a salientar que, naquela época, havia, de facto, crestianos, que eram os discípulos ou seguidores de um mestre espiritual. A Igreja, abusivamente ou por ignorância, adoptou erroneamente o termo cristão para definir os crentes em Cristo, quando, na verdade, cristão traduz a qualidade de Discípulo ou Iniciado.

About João Fernandes

Licenciado em Relações Internacionais; Business Manager da Webmind; Blogger e múltiplos interesses nas áreas das ciências, tecnologia, História e política. Trabalha como freelancer em websites e publicidade.

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