Entre muitas crenças, existe quem defenda que a história da II Guerra-Mundial não está inteiramente correta e que o Nacional-socialismo terá baseado os seus planos de dominação mundial em conhecimentos extraterrestres e apontam indícios de que os nazis procuravam algum tipo de tecnologia que as culturas antigas possuíam e os cientistas alemães desenvolveram um arsenal com base numa aparente tecnologia avançada que não só teriam a capacidade de neutralizar a gravidade como também manipular o próprio tempo.
Nos primeiros anos da guerra, a Alemanha possuía a tecnologia militar mais avançada do mundo, tendo feito experiências secretas e de uma natureza desconhecida com vista à construção de armamentos incríveis projectados tanto para intimidar como para aniquilar e sobretudo, construir um exército invencível. Com efeito, os cientistas alemães projectaram aviões a jacto, bombas de precisão, mísseis guiados. Com efeito, a bomba V-1 foi o primeiro míssil de cruzeiro e a V-2, o primeiro míssil balístico. O programa de foguetes alemão estava anos à frente de qualquer das nações aliadas e no final da guerra, haviam desenvolvido o A-10, que ficou conhecido como o “Míssil de Nova York” e tinham um outro projecto a que chamaram de “Foguete de Marte”.
Mas qual seria a fonte de inspiração de tais conquistas cientificas? Hitler afirmava que tinha acesso às mais avançadas tecnologias e que iria vencer a guerra. O que lhe deu essa convicção? Seriam os cientistas alemães simplesmente mais inteligentes do que os seus pares? Será que eles recebiam mais recursos para as suas pesquisas? Ou eram, como acreditam alguns teóricos, instruídos por forças fora deste planeta?
Acidente na floresta negra
No livro de 1993, “Sociedades Secretas e o seu poder no século XX”, o autor Jan Van Helsing conta a história de um estranho acontecimento na floresta negra da Alemanha, que ocorreu em 1936. Os moradores que viviam perto da cidade de Freiburg acordaram ao som do que pareceu ser um enorme acidente de avião e quando examinaram o acidente, terão encontrado um estranho objecto em forma de disco. E dentro estavam os restos do que pareciam ser seres de outro mundo.
Van Helsing também afirma que poucas horas depois do acidente, tropas das SS tomaram posse da aeronave acidentada e dos seus tripulantes mortos e os levaram para o Castelo Wewelsburg, onde cientistas começaram a fazer engenharia reversa da tecnologia encontrada a bordo da nave.
Este relato é bastante surpreendente até para as mentes mais férteis, mas existe alguma evidência de que essa nave extraterrestre existiu mesmo? E teria sido possível fazer a engenharia reversa?
Para os defensores desta teoria, o que existe são os relatos de cientistas, que afirmam ter lido relatórios de análise da nave e do sistema de propulsão. Tenho algumas dificuldades em seguir esta teoria, pois pensando nas tecnologias que usamos no século XXI baseada na electrónica de silício, seria provavelmente mais fácil essa engenharia reversa, mas na época os desafios que os cientistas alemães foram sujeitos, teriam sido tremendos para apenas falar da alimentação e em como essencialmente como essa aerovave funcionaria numa altura em que a tecnologia aeronáutica ainda não era muito avançada.
De acordo com esta teoria, os relatórios descobertos após a guerra, descrevem que os cientistas alemães levaram a cabo experiências com tecnologia anti-gravidade logo após a alegada descoberta da aeronave. Um desses cientistas foi um inventor austríaco chamado Viktor Schauberger, que usava técnicas muito instrumentais e falava sobre maneiras criativas de usar o movimento fluído para gerar propulsão. Muitas da suas técnicas, baseavam-se na simples observação, tais como os movimentos dos animais na água ou no ar. Ele observou especialmente a truta parada na corrente e pensou:
-“ Como pode este peixe ficar parado no rio? Não é o animal, é o ar ou a água que move esse animal. Um peixe que não sabe nadar, apenas nada, e um pássaro não sabe voar, apenas voa. Então, por que não podemos fazer isso com máquinas? Mover o ar de uma maneira especial para que o veículo seja puxado, não empurrado.”
Schauberger fez algumas grandes invenções supostamente com origem em tempos antigos. O Aparelho chamado repulsin, ou repulsine, seria uma espécie de sistema de propulsão montado num submarino ou uma aeronave verticalmente para criar um campo chamado de “Vácuo Biológico”. A forma especial do dispositivo levou à história que Viktor Schauberger ser o inventor dos discos voadores.
O sistema repulsin de propulsão inversa parecia revolucionário, mas Viktor acreditava que tinha redescoberto uma antiga tecnologia. Ele também se referiu a antigos textos indianos onde se lê que esses povos mais antigos usavam algum tipo de fluxo magnético que lhes permitia vencer a gravidade através de um motor de vórtice, como um tornado artificial, onde a atividade do vórtice e a atividade giroscópica poderia ser abastecido com líquidos, como água ou mercúrio.”
De acordo com textos sânscritos antigos descobertos na Índia, aeronaves chamadas Vimanas usavam um sistema de propulsão similar, milhares de anos atrás. É possível que os cientistas alemães tenham visto textos antigos, como o Bhagavad-Gita, não como mitos lendários, mas como uma fonte de fatos históricos e científicos?
Existe quem defenda que os alemães teriam traduzido textos antigos do sânscrito para o alemão, estando familiarizados com a ideia dos Vimanas. Assim, terão combinaram essa tecnologia de vórtice com o alegado disco voador que caiu na Floresta Negra e teriam desenvolvido uma aeronave em forma de disco a que chamaram de Haunebu.
O Haunebu tinha um design clássico de disco voador, com um diâmetro de 25 metros e 8 tripulantes e uma cúpula, janelas na parte superior e uma cúpula em baixo. Dispunha ainda de uma espécie de esfera de luz em baixo. Essas duas esferas produziam electrões e protões e os protões, migravam para o topo da esfera, fazendo-a levitar.
Que mais indícios existem da presença de extraterrestres na cúpula do partido nazi?
A suástica, uma figura simples de quatro lados é o símbolo supremo do regime nazi. Mas as suas origens revelam uma mensagem muito diferente. Suástica é uma palavra em sânscrito da antiga Índia e significa “marca de boa sorte”, e o mesmo símbolo não é encontrado somente na Índia, com o também em diversas culturas antigas, que vão do Egito ao Irão, até às culturas americanas.
A suástica aparece nas lendas dos povos indígenas em todo o mundo, e muitos defendem que tinha um poder mágico, dado a esses povos por extraterrestres. E que, ao usar este símbolo, poderiam afastar inimigos, afastar o mal, dar-lhes o poder de não só de sobreviver, mas serem supremos.
Muitos membros do Partido Nazi, acreditavam em seres extraterrestres e em civilizações antigas avançadas. O próprio Hitler era obcecado com as antigas mitologias, com o ocultismo, e mais importante, por adquirir conhecimentos incríveis que o fariam vencer a guerra. Assim, gastou uma enorme quantidade de tempo, energia e dinheiro, para tentar obter informações sobre as coisas que dariam a Alemanha a suprema superioridade.
Um dos principais grupos de orientação nazi era uma sociedade secreta chamada Vril. Entre os membros da sociedade, estava io comandante da S.S, Heinrich Himmler; o comandante da Força Aérea, Hermann Goering e o chefe do partido, Martim Bormann. A sociedade Vril retirou o seu nome de um livro do século XIX escrito por Edward Bulwer-Lytton chamado “A corrida seguinte”. Bulwer descreve uma raça superior e uma poderosa e antiga forma de energia mística conhecida como Vril, que poderia ser aproveitada e controlada. Essa força universal que em sânscrito, é conhecida como prana poderia alimentar máquinas e dispositivos, e os seguidores da Vril queriam usar esta energia.
De acordo com os Vril, eram originários do sistema de Aldebaran e que tinham chegado à Terra no passado distante. Os membros desta raça superior pura eram conhecidos como arianos. Quando o partido nazi chegou ao poder, a Vril encorajou Hitler a fazer uma busca mundial por tecnologias alternativas antigas. Cientistas alemães e pesquisadores vasculharam o planeta em busca de textos antigos e relíquias, tal como o Santo Graal e a Arca da Aliança. Segundo a lenda, esses artefactos bíblicos continham poderosas energias que poderiam ser aproveitadas e utilizadas como armas.
Heinrich Himmler, levou sensitivos e médiuns para o castelo de Wewelsburg que afirmavam poder estabelecer contacto com seres extraterrestres. Um deles, foi Maria Orsic que liderou um grupo de mulheres conhecida como as Vriligen, ou membros femininos da Vril. Belas mulheres com cabelos muito longos, porque julgavam que os seus cabelos poderiam agir como uma antena para a energia Vril universal e acreditavam que uma força não humana, estava na planeta Terra. E foram eles que inspiraram a tecnologia para desenvolver naves de forma circular, com base nas imagens que tinham visto de discos voadores. Elas inspiraram Schauberger e outros cientistas a estudar a possibilidade de que naves em forma de disco poderiam voar através de algum tipo de antigravidade, algum tipo de levitação. Os alemães teriam sido capazes de desenvolver uma tecnologia, avançada até para nossa tecnologia atual, e essas pessoas disseram que foram ajudadas por extraterrestres. As citações que temos de Hermann Oberth, membro do programa alemão de foguetes e que chegou a afirmar: NÓS TIVEMOS AJUDA DE PESSOAS DE OUTROS MUNDOS.”
Em 1938 em Berlim, o mundo deu o 1.º passo para a era atómica, quando os alemães Otto Hahn e Fritz Strassmann separaram átomos de urânio, e, inadvertidamente, descobriram a fusão, base da energia nuclear. Mas como foram os cientistas alemães capazes de fazer esta descoberta antes dos outros? Era realmente um novo avanço? Ou talvez estes cientistas redescobriram uma fonte antiga de poder inimaginável?
Quando uma bomba atómica explode, o calor é tão intenso que derrete o silício e a areia transforma-se em vidro. Há alguns relatos que tais campos de areia fundida, de vidro, foram encontrados em lugares como Moen Daro, no Paquistão, em que foram foram encontrados esqueletos deformados e pedra vitrificada. Na cidade de Harappa, na Índia descobriram cinzas radioactivas e pessoas mortas nas ruas, como se uma maldição tivesse caído sobre as cidades. Alguns teóricos propuseram que o que aconteceu com Sodoma e Gomorra, teria sido algum tipo de explosão nuclear que destruiu essa área.
Em textos hindus, relatam que o povo daquele tempo tinha armas semelhantes às armas nucleares a que chamaram de Brahmastras e eram usadas por deuses. Muitos desses deuses tinham aparência diferente dos humanos, sendo geralmente descritos com pele azul. Por todo o Oriente e também na antiga Índia, há histórias de génios, esses génios possuíam poderes mágicos, lâmpadas mágicas, voavam em tapetes e coisas assim. Então, o que seriam na verdade esses génios e esses deuses?
Hitler teria conhecimento desses mesmos contos antigos? Isso pode ter sido a razão por trás das viagens arqueológicas e científicas à Índia e a África? Teriam os nazis descoberto algum segredo atómico antigo? E quão perto chegaram de desenvolver a arma suprema? E quanto dessa busca foi guiada por mãos de fora?
Numa conferência secreta em fevereiro de 1942, o físico alemão Werner Heisenberg falou na construção de um reactor nuclear destinado a controlar a fusão e permitir que o urânio pudesse ser convertido em plutónio, no entanto os alemães pararam com o seus programa nuclear. Mas qual terá sido a razão porque desistiram? A maioria dos historiadores acredita que foi devido ao seu alto custo e compromisso no meio de um esforço de guerra. Outros sugerem que os cientistas alemães não tinham o conhecimento, ou possivelmente até mesmo sabotado o projecto, com medo do que Hitler faria com esta terrível arma. Será que os cientistas nazis, como alguns sugerem, terão voltado a sua atenção para uma arma ainda mais avançada, que permitiria ao exército de Hitler viajar através do espaço e do tempo?
Num vale remoto fora de Ludwikowice, Polónia, ergue-se uma estranha estrutura circular conhecida como a “henge“, ou armadilha de voo. Trata-se de um vale, tomado pelas S.S., e transformado numa instalação industrial secreta de pesquisa e desenvolvimento. Dentro desse vale, existiam três anéis de segurança, fechando áreas específicas uma da outra. Dentro do círculo mais interno, ergue-se essa estrutura misteriosa. Estudiosos acreditam que a estrutura serviu como base de apoio a uma torre de refrigeração usada para uma mina de carvão. Mas de acordo com muitos, o alto comando alemão não teria dedicado tantos recursos militares para a exploração de carvão e o henge foi utilizado para teste de uma nova e altamente avançada máquina conhecida como “Glocke”, ou o sino e esse sino, foi provavelmente um dos melhores projectos secretos do III Reich. Era tão secreto que ainda não esta claro se era do conhecimento de Hitler.
O Glocke era uma das Wunderwaffe (armas maravilha). Tinha a forma de um sino, e foi associado a diversas coisas como energia do ponto-zero, antigravidade, viagens no tempo, manipulação do espaço-tempo e dimensões múltiplas. Foi descrito como metálico, aproximadamente 2,6 metros de diâmetro (9 pés) e de 3,6 a 5,0 metros de altura (12-15 pés). Continha 2 cilindros rotatórios contadores enchidos com uma substância líquida metálica, semelhante ao mercúrio, que incandescia violeta quando o Sino estava ligado. Se estivesse activado, o sino emitia radiação, que causou diversas mortes de cientistas, plantas e animais.
Com a aproximação dos aliados, os nazis destruíram o sino, com medo de que os aliados conhecessem sua tecnologia para produzir um melhor ou que o capturassem. Há ainda quem acredite que ele foi usado para evacuação de alguns nazis para países como Argentina, Brasil e Antárctida. Alguns especulam que após terem atingido o continente sul americano, houve um acidente em Kecksburg e o sino foi recuperado.
Enquanto não há registos que indiquem que o sino foi usado durante a guerra e como as forças militares aliadas fizeram desaparecer os indícios, incluindo os projectistas e todo o projeto e o seu comandante, o general da SS Hans Kammler que ia entregar-se em troca de imunidade desapareceu misteriosamente. Será que Kammler e outros nazis usaram o sino para escapar à justiça, desaparecendo através do tempo? Alegadamente, o resto da equipa do projecto foram mortos pelas SS., pois não queriam que essa tecnologia caísse nas mãos dos aliados.
Se colocarmos um campo electromagnético em alta tensão, e empurramos em fases, de certa forma podemos obter fenómenos muito estranhos. Podemos fazer coisas desaparecerem e reaparecerem. Portanto, segue-se a razão que esta seria estudada e que o sino foi, provavelmente, uma tentativa do regime de desenvolver algum tipo de máquina voadora que usasse esse tipo de conceito electromagnético avançado.
De acordo com Albert Einstein, as viagens no tempo serão possíveis. A teoria da relatividade, na verdade mostrou pela primeira vez que o tempo pode diminuir quando viajamos muito rápido. E isso tem um impacto sobre viajar no tempo. Permite viajar muito rápido para algum lugar e o nosso tempo passa mais lentamente do que o para qualquer outra pessoa. O mais difícil é pensar numa relatividade geral, onde Einstein fala sobre a gravidade e descreve o espaço-tempo, e dobrá-lo, e na verdade se distorcer o espaço e o tempo, podemos acabar por recuar no tempo.
Na primavera de 1945, com os exércitos aliados a avançar em direcção a Berlim, cientistas e engenheiros alemães abandonaram os seus laboratórios. A pesquisa de Hitler por uma arma milagrosa falhou, mas sabemos que muitos cientistas alemães foram para os Estados Unidos como parte de um projeto secreto conhecido como Operação Paper Clip. A estes cientistas foi-lhes concedido asilo, e os crimes de guerra de que foram direta ou indiretamente responsáveis foram perdoados. O mais importante e influente desses cientistas foi Wernher Von Braun, o comandante do centro alemão Peenemunde de pesquisa espacial. Von Braun desenvolveu os foguetes V1 e V2. Nos Estados Unidos, estabeleceu-se rapidamente como líder do programa militar de foguetes e acabaria por se tornar um dos principais arquitectos da NASA e que em 20 de Julho de 1969, menos de 25 anos após o fim da segunda guerra, possibilitou aos astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrim pisaram a superfície da Lua.
A corrida espacial, verificamos que não houve um programa americano versus um programa russo. Existiu sim, um programa de foguetes alemães. Não há dúvida que os Estados Unidos não teriam ido à lua sem Von Braun e outros cientistas de foguetes alemães.
Na verdade, em muitos aspetos, os Estados Unidos seguiriam os passos de cientistas alemães e construíram bases subterrâneas e fábricas, desenvolvendo tecnologia militar secreta.
Em 1970, o pesquisador de UFOs, Allen Greenfield afirma ter conhecido Wernher Von Braun, quando examinava arquivos secretos na base Wright Patterson, da força aérea. Allen Greenfield terá perguntado a Von Braun: “Como desenvolveu essa tecnologia tão rapidamente?” Ele olhou para baixo, para as pastas de arquivos de UFOs e disse:
– “Tivemos a ajuda deles.”
Greefield, teria respondido: “Você quer dizer eles, os alienígenas?”
– “Sim, nós tivemos ajuda. Todos nós tivemos a ajuda deles. “
No final, a busca de Adolf Hitler por uma nova arma poderosa falhou. Mas os avanços tecnológicos criados pelos cientistas alemães conseguiram mudar o mundo, e até mesmo nossa existência. Mas poderia ser a actual era da tecnologia espacial ser o resultado de antiga pesquisa alienígena? Se for assim, quem serão eles? Talvez somente o tempo o dirá.